Temáticas para esta edição:

‘O contributo da educação artística para a sustentabilidade ambiental e social’
Para a promoção de comunidades mais saudáveis é necessário trabalhar as áreas fundamentais da sustentabilidade – social, ambiental e económica –, interligando as suas várias componentes com uma abordagem multidisciplinar e transdisciplinar, agrupando as atividades na articulação das mesmas. Por definição, já que a escola carrega no seu propósito a missão de ensinar com visão no futuro, deverá desenvolver ações que fortaleçam a sustentabilidade de todos os processos — tanto sociais quanto políticos, económicos e ambientais.
Qual o contributo da escola, através da educação artística, para a sustentabilidade? De que forma as artes podem promover práticas que fortaleçam a sustentabilidade de todos os processos (sociais, económicos e ambientais)?

‘Redes de conhecimento e partilha dentro e fora da escola – da interdisciplinaridade às pontes regionais e europeias’
palavras-chave: parcerias; interdisciplinaridade; transdisciplinaridade; redes escolares; educação; projetos europeus; artes; trabalho colaborativo.
As atividades colaborativas de sucesso pressupõem uma boa comunicação entre os vários envolvidos. Sejam elas em contexto de turma, escola, cidade, país ou mais além, todas dependem de boas práticas de colaboração, que possibilitem a experimentação de ideias e atividades novas, para que os alunos possam adquirir o saber como um todo associado a experiências diversificadas e os professores expandir o seu acesso a materiais e melhorar os seus métodos de ensino. Este processo também permite às escolas e às entidades reguladoras uma reflexão e melhorias contínuas das suas práticas, criando redes de partilha de aprendizagem e conhecimento.
Qual a importância destas redes de parcerias para a promoção do ensino artístico? De que forma a arte pode potenciar estas redes de partilha e conhecimento? Que redes existem com estas características, que apresentam projetos considerados como boas práticas artísticas?

‘Arte, multimédia e educação: a literacia digital no ensino da música e das artes visuais e performativas’
Com a utilização das tecnologias digitais dentro e fora de sala de aula, é necessário que, independentemente da componente curricular, tanto a instituição como os professores (e, num outro patamar, os alunos) desenvolvam competências técnicas ao nível da literacia digital, com vista a potenciar as suas capacidades para a criação e produção de objetos multimédia. Através da prática, torna-se importante o acesso a conteúdos no âmbito das técnicas de utilização de equipamentos de captação, a manipulação digital dessa informação através de software apropriado e a sua reinterpretação analógica. Para além disso, devem dominar os diferentes canais de comunicação que possibilitam a interligação entre os diferentes softwares na composição de ambientes multidimensionais estáticos e dinâmicos, passivos e ativos. No caso das áreas artísticas, por serem quase totalmente viradas para a experiência prática, o leque de opções é diferenciado e tem, por vezes, de ser adaptado ou reinventado.
Como promover esta literacia digital para as áreas artísticas? Como podem os docentes das áreas artísticas desenvolver estas competências técnicas? Que instrumentos existem, no momento, para apoiar estes domínios? Que exemplos de boas práticas já foram aplicados e podem ser apresentados e replicados?